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sábado, 24 de abril de 2010

Poesia







 História e Definição de Poesia








Poesia é a forma especial de linguagem, mais dirigida à imaginação e à sensibilidade do que ao raciocínio. Em vez de comunicar principalmente informações, a poesia transmite sobretudo emoções.





Por sua origem e por suas características, a poesia está muito ligada à música. Ela é uma das mais antigas e importantes formas literárias. Desde tempos remotos as pessoas sentem prazer em cantar enquanto trabalham ou brincam.







Os poetas antigos recitavam histórias de deuses e heróis.













COMO O POETA ESCREVE


. Para transmitir ideias e sensações, o poeta não se apoia unicamente no significado exato das palavras e em suas relações dentro da frase. Ele utiliza sobre tudo os valores sonoros e o poder sugestivo dessas mesmas palavras combinadas entre si.


Do ponto de vista de sua forma, a poesia caracteriza-se pela existência de versos (linhas que constituem o poema). No texto em verso, as linhas de palavras são tão extensas quanto o poeta o deseje. No texto em prosa, elas têm o tamanho que a página ou coluna que as contém comporta. Quem lê versos sente um ritmo mais ou menos regular, diferente do ritmo da prosa - Os versos podem ou não ser reunidos em estrofes, grupos de dois ou mais versos. A rima (repetição de sons existentes no final dos versos) é própria da poesia, embora não indispensável.

VERSO E MELODIA



Os poetas modernos usam tanto o verso metrificado quanto o verso livre. O verso metrificado, isto é, que obedece a um esquema métrico, a uma espécie de "compasso" regular, é o tipo mais antigo e mais comum. Um poema em verso livre, como o de Cecília Meireles, não tem um esquema métrico regular .
Para se identificar que tipo de verso o poeta usa: basta ler em voz alta algumas linhas do poema. Se ele revela uma "batida" regular, um ritmo constante, isso significa que tem um esquema métrico e, portanto, está escrito em versos metrificados. Em caso contrário, trata-se de um poema em verso livre. 



OS SONS DAS PALAVRAS


Assim como um compositor aproveita-se dos sons dos diferentes instrumentos e do contraste entre notas graves e agudas, o poeta obtém efeitos musicais e significativos utilizando os diversos sons de que se compõem as palavras. Por exemplo, um verso em que existam muitas vogais abertas, como a , é, pode lembrar ao leitor um clima de alegria e luminosidade; a predominância de sons fechados r, ô, pode sugerir uma atmosfera pesada. É claro que o poeta não usa mecânicamente esses recursos, como se fossem ingredientes de uma receita. O bom resultado dependerá, em última análise, de sua sensibilidade. A utilização dos efeitos sonoros das palavras é mais conhecida através da rima e da aliteração.    A aliteração é uma repetição de sons consonantais dentro do verso, como neste exemplo em "O Navio Negreiro", de Castro Alves: "Auriverde pendão de minha terra;/que a brisa do Brasil beija e balança."/. A aliteração pode ser usada para gerar eufonia (efeito sonoro agradável) ou para emitir sons ou ruídos naturais. Veja ONOMATOPEIA



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