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sexta-feira, 27 de maio de 2011

ULTRA-ROMANTISMO











Muita gente sente às vezes uma certa tristeza e não sabe bem de onde ela vem. Você mesmo pode já ter se sentido isso. É um sentimento de desajuste em relação ao mundo, que provoca dor e aflição. Agora imagine isso ao extremo (bem ao gosto romântico). Some melancolia e soli

dão que você terá uma “doença” sentimental que era muito comum entre os autores românticos e que era conhecida no século XIX como mal-do-século.







Esta era a principal característica do ultra-romantismo.
Por extensão, ultra-romantismo é como chamamos a fase em que os poetas românticos viviam e escreviam tudo em excesso. O amor, o sofrimento, a dor, a saudade... Esses e outros sentimentos eram descritos com bastante exagero.
Byron, Musset, Shelley e Goethe são alguns dos poetas ultra-românticos europeus. No Brasil, Álvares de Azevedo é o principal exemplo, assim como Fagundes Varela, Casimiro de Abreu e Junqueira Freire.
Para completar o quadro, além do desejo da solidão, havia também o da evasão. Sabe quando você está triste e não quer ver ninguém... Ou então está de saco cheio do mundo e quer mudar de cidade, de país ou até de planeta! Às vezes chega até a sonhar em voltar ao passado... Os poetas românticos faziam muito isso, chegando até a admirar e desejar a morte como solução. É o que chamamos de fuga.







A vida desses escritores muitas vezes era exagerada como os seus poemas e livros. Muitos deles questionavam o excesso de regras da moral religiosa, assim como os costumes sociais de sua época.

O exemplo típico de escritor romântico é aquele que freqüenta bares, passa as noites em claro e... Sofre de tuberculose. Isso mesmo! Essa doença era muito comum
na época, e vários escritores sofriam dela. Ela tornava-os ainda mais próximos da morte...