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sexta-feira, 29 de abril de 2011




Alfredo da Rocha Viana Filho, conhecido como Pixinguinha, (Rio de Janeiro, 23 de abril de 1897 — Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1973) foi um flautista, saxofonista, compositor, e arranjador brasileiro.
Pixinguinha é considerado um dos maiores compositores da música popular brasileira, contribuiu diretamente para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva.
Era filho do músico Alfredo da Rocha Viana, funcionário dos correios, flautista e que possuía uma grande coleção de partituras de choros antigos.[1] Pixinguinha aprendeu música em casa, fazendo parte de uma família com vários irmãos músicos, entre eles o China (Otávio Viana). Foi ele quem obteve o primeiro emprego para o garoto, que começou a atuar em 1912 em cabarés da Lapa e depois substituiu o flautista titular na orquestra da sala de projeção do Cine Rio Branco. Nos anos seguintes continuou atuando em salas de cinema, ranchos carnavalescos, casas noturnas e no teatro de revista.Pixinguinha integrou o famoso grupo Caxangá, com Donga e João Pernambuco. A partir deste grupo, foi formado o conjunto Oito batutas, muito ativo a partir de 1919. Na década de 1930 foi contratado como arranjador pela gravadora RCA Victor, criando arranjos celebrizados na voz de cantores como Francisco Alves ou Mário Reis. No fim da década foi substituído na função por Radamés Gnattali. Na década de 1940 passou a integrar o regional de Benedito Lacerda, passando a tocar o saxofone tenor. Algumas de suas principais obras foram registradas em parceria com o líder do conjunto, mas hoje se sabe que Benedito Lacerda não era o compositor, mas pagava pelas parcerias.
Quando compôs "Carinhoso", entre 1916 e 1917 e "Lamentos" em 1928, que são considerados alguns dos choros mais famosos, Pixinguinha foi criticado e essas composições foram consideradas como tendo uma inaceitável influência do jazz, enquanto hoje em dia podem ser vistas como avançadas demais para a época. Além disso, "Carinhoso" na época não foi considerado choro, e sim uma polca.[carece de fontes?] Outras composições, entre centenas, são "Rosa", "Vou vivendo", "Lamentos", "1 x 0", "Naquele tempo" e "Sofres porque Queres".
No dia 23 de abril comemora-se o Dia Nacional do Choro, trata-se de uma homenagem ao nascimento de Pixinguinha. A data foi criada oficialmente em 4 de setembro de 2000, quando foi sancionada lei originada por iniciativa do bandolinista Hamilton de Holanda e seus alunos da Escola de Choro Raphael Rabello.
Pixinguinha faleceu na igreja de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, quando seria padrinho de um batizado. Foi enterrado no Cemitério de Inhaúma.







AMOR ATUAL








O ideal de um casal moderno é se curtir mutuamente. Um não depende do outro pra sobreviver.
Quando ambos descobrem que isso é possível, perdem o medo de serem abandonados e crescem juntos no convívio amoroso.
O homem faz de tudo pra tornar o mundo moderno e, depois, ao ver o mundo mudado, fica perplexo, apavorado, amargurado porque “nada é mais como antigamente”.
É preciso mudar junto com o mundo. Acompanhar a evolução e entrar neste mundo novo, no qual todos nós temos uma participação, nem que seja ínfima.
Dizem que o amor está ficando menos romântico e se tornando mais cabeça, mais prático, a cada dia.
Mas todo mundo quer praticidade pra resolver os problemas do dia-a-dia. Ensinamos aos nossos filhos e aos netos que o ideal é não complicarmos as coisas.
E muitas vezes são eles que nos dizem que “precisamos desencanar e ser menos enrolados ...” Enfim, que precisamos ser mais práticos.

ENTENDENDO O AMOR ATUAL

O romantismo não acabou. O que está acabando é o sonho infantilizado do príncipe encantado, que surge pra fazer a felicidade da mulher pura e pronta pra servir ao seu amo, na mesa e na cama. O príncipe encantado ficou lá no lugar dele, nas histórias da carochinha... “carochinha!?”
Esse tipo de mulher está em extinção.
As atuais buscam realização financeira e alguém que satisfaça os seus desejos afetivos e econômicos, não necessariamente nesta ordem.
O casamento passou a ser pensado, avaliado e pesado na balança. E nós não devíamos rejeitar estas mudanças. A maioria dos casamentos da nossa geração, realizados por volta dos anos 60, fracassou.
É muito raro encontrar alguém daquele tempo, que ainda esteja vivendo com a mesma pessoa do primeiro casamento. E mais raro ainda quem se diga feliz com isso. Portanto, nós, que sofremos as imposições daquela época, não podemos continuar a cometer os mesmos erros e ainda recriminar aqueles que não aceitam seguir os nossos velhos hábitos.
PRECISAMOS NOS ATUALIZAR

Quando começamos a envelhecer sentimos medo da solidão. Mas na maioria das vezes são os próprios idosos que se isolam e acabam ficando sozinhos, porque rejeitam os novos costumes.
Os jovens se queixam de falta de tempo. Vivem correndo... Quem vai querer perder tempo com um “velho implicante” que só abre a boca pra “detonar”?
Vamos mudar isso, escutando, de olhos e ouvidos bem abertos, o que os nossos filhos e netos, e os amigos deles, têm a nos dizer. Precisamos entender os tempos atuais pra não ficarmos por fora deste mundo novo.

Na época atual, a parceria é a palavra do momento. A moda agora é compartilhar. É isso que precisamos aceitar!
E quem sabe, adaptar o que for possível às nossas vidas?
As chances de sucesso neste tipo de casamento são bem mais prováveis. Sucesso no sentido de trazer felicidade, de comunhão entre as partes.
O ideal é compreender que não deve existir a parte fraca que se anula pra conseguir a harmonia do casal. Cada qual precisa ter consciência de que tem seu lado forte, que precisa respeitar e dar apoio ao lado fraco do outro.

MUNDO ATUAL


A mulher trabalha em altos postos, antes destinados exclusivamente aos homens.
A maioria das mulheres, incluindo as vovós, estão dividindo as despesas.
O homem, seja pai ou avô, lava prato, troca fraldas, tarefas estas inimagináveis, consideradas uma desonra aos verdadeiros machos de antigamente e às “Amélias”, que só se preocupavam com a casa e a comida.
Sei que muitas de nós, daquela época, não fizemos parte desse bloco. Mas sei também que uma grande maioria abriu mão do emprego, pra cuidar da casa e dos filhos.
E hoje se queixam de sentirem um vazio, porque os filhos cresceram, tomaram seus rumos, e muitos maridos também partiram pra outras aventuras ou oportunidades.
Quantas quebraram a cara? Perderam o marido e o poder aquisitivo! Hoje ninguém deseja isso a uma filha. Querem que ela se forme e arranje um bom emprego. E torcem o nariz se o filhão arrumar uma namorada que não trabalhe.
Todas as atitudes modernas e práticas são frutos de uma nova concepção de vida, da necessidade de cada um lutar pela independência financeira e, juntos, contribuírem pro êxito econômico da família.
Os hormônios masculinos e femininos se completam pela força do instinto de sobrevivência, formando a tal da parceria.


INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA

A independência financeira da mulher ajuda muito nas uniões que se nutrem mais de amor, de desejo, de respeito, do que de necessidade financeira e emocional.
A mulher que se paga, se sustenta, geralmente tem a auto-estima mais elevada.
E se ela for emocionalmente equilibrada, vai procurar alguém que lhe traga satisfação amorosa. Ela não precisa de marido; ela deseja encontrar alguém que compartilhe interesses, que discuta sobre diversos assuntos. Tudo bem diferente do nosso tempo.
O ideal de um casal moderno é se curtir mutuamente. Um não depende do outro pra sobreviver.
Quando ambos descobrem que isso é possível, perdem o medo de serem abandonados e crescem juntos no convívio amoroso.
A luta pela individualidade veio pra ficar.
Ninguém pode confundir individualidade, que significa unicidade, atributos que distinguem os indivíduos, com egoísmo, que é um sentimento que domina uma mente sofredora, exclusivista.
O egoísta se coloca como o ponto de referência a tudo. Ele se abastece dos predicados do outro, tanto na parte financeira quanto na afetiva.



EM QUALQUER IDADE

Saber viver juntos e de forma individual é quando ambos são capazes de ficar sozinhos, sem se sentirem excluídos, quando um ou outro busca o isolamento.
Com o amadurecimento descobre-se como é importante ficar sozinho. Como é útil o silêncio da solidão pra se fazer uma faxina na mente, analisando e julgando as atitudes, buscando o equilíbrio, o melhor do seu eu.
Vamos deixar que o amor dos jovens evolua sem a nossa influência retrógrada.
E, por que não, observá-los e até aprender com eles uma nova maneira de amar: mais verdadeira, mais prática, menos idealizada e, por isso mesmo, ao contrário do que aparenta, muito mais romântica?
O amor atual visa à doação. Doar é se dar sem esperar nada em troca, pelo simples desejo de saber o outro feliz.
Não existe subtração. Nesta filosofia entre seres que se doam para a construção de uma vida feliz, existe soma.

Maria de Lourdes Micaldas



Essa é para todos que quiserem participar.....
-Após a leitura do texto , pensando na escola literária da fase ROMÂNTICA: na sua opinião,quais as vantagens e desvantagens em relação ao romântico contemporâneo?



O grande amor: Ana Amélia



Retrato de Gonçalves Dias.Por ocasião da elaboração da antologia poética da fase romântica, elaborada por Manuel Bandeira, Onestaldo de Pennafort gentilmente escreveu a nota que segue, retirada daquela obra e aqui transcrita:

" A poesia "Ainda uma vez --adeus,--" bem como as poesias "Palinódia e "Retratação" -- foram inspiradas por Ana Amélia Ferreira do Vale, cunhada do Dr. Teófilo Leal, ex-condiscípulo do poeta em Portugal e seu grande amigo.

" Gonçalves Dias viu-a pela primeira vez em 1846 no Maranhão. Era uma menina quase, e o poeta, fascinado pela sua beleza e graça juvenil, escreveu para ela as poesias "Seus olhos" e "Leviana". Vindo para o Rio, é possível que essa primeira impressão tenha desaparecido do seu espírito. Mais tarde, porém, em 1851, voltando a S. Luís, viu-a de novo, e já então a menina e moça de 46 se fizera mulher, no pleno esplendor da sua beleza desabrochada. O encantamento de outrora se transformou em paixão ardente, e, correspondido com a mesma intensidade de sentimento, o poeta, vencendo a timidez, pediu-a em casamento à família.

" A família da linda Don`Ana -- como lhe chamavam -- tinha o poeta em grande estima e admiração. Mais forte, porém, do que tudo era naquele tempo no Maranhão o preconceito de raça e casta. E foi em nome desse preconceito que a família recusou o seu consentimento.

" Por seu lado o poeta, colocado diante das duas alternativas: renunciar ao amor ou à amizade, preferiu sacrificar aquela a esta, levado por um excessivo escrúpulo de honradez e lealdade, que revela nos mínimos atos de sua vida. Partiu para Portugal. Renúncia tanto mais dolorosa e difícil por que a moça que estava resolvida a abandonar a casa paterna para fugir com ele, o exprobrou em carta, dura e amargamente, por não ter tido a coragem de passar por cima de tudo e de romper com todos para desposá-la!

" E foi em Portugal, tempos depois, que recebeu outro rude golpe: Don`Ana, por capricho e acinte à família, casara-se com um comerciante, homem também de cor como o poeta e nas mesmas condições inferiores de nascimento. A família se opusera tenazmente ao casamento, mas desta vez o pretendente, sem medir considerações para com os parentes da noiva, recorreu à justiça, que lhe deu ganho de causa, por ser maior a moça. Um mês depois falia, partindo com a esposa para Lisboa, onde o casal chegou a passar até privações.
" Foi aí, em Lisboa, num jardim público, que certa vez se defrontaram o poeta e a sua amada, ambos abatidos pela dor e pela desilusão de suas vidas, ele cruelmente arrependido de não ter ousado tudo, de ter renunciado àquela que com uma só palavra sua se lhe entregaria para sempre. desvairado pelo encontro, que lhe reabrira as feridas e agora de modo irreparável, compôs de um jato as estrofes de "Ainda uma vez -- adeus --" as quais, uma vez conhecidas da sua inspiradora, foram por esta copiadas com o seu próprio sangue."
Retrato de Gonçalves Dias.Por ocasião da elaboração da antologia poética da fase romântica, elaborada por Manuel Bandeira, Onestaldo de Pennafort gentilmente escreveu a nota que segue, retirada daquela obra e aqui transcrita:

" A poesia "Ainda uma vez --adeus,--" bem como as poesias "Palinódia e "Retratação" -- foram inspiradas por Ana Amélia Ferreira do Vale, cunhada do Dr. Teófilo Leal, ex-condiscípulo do poeta em Portugal e seu grande amigo.

" Gonçalves Dias viu-a pela primeira vez em 1846 no Maranhão. Era uma menina quase, e o poeta, fascinado pela sua beleza e graça juvenil, escreveu para ela as poesias "Seus olhos" e "Leviana". Vindo para o Rio, é possível que essa primeira impressão tenha desaparecido do seu espírito. Mais tarde, porém, em 1851, voltando a S. Luís, viu-a de novo, e já então a menina e moça de 46 se fizera mulher, no pleno esplendor da sua beleza desabrochada. O encantamento de outrora se transformou em paixão ardente, e, correspondido com a mesma intensidade de sentimento, o poeta, vencendo a timidez, pediu-a em casamento à família.

" A família da linda Don`Ana -- como lhe chamavam -- tinha o poeta em grande estima e admiração. Mais forte, porém, do que tudo era naquele tempo no Maranhão o preconceito de raça e casta. E foi em nome desse preconceito que a família recusou o seu consentimento.

" Por seu lado o poeta, colocado diante das duas alternativas: renunciar ao amor ou à amizade, preferiu sacrificar aquela a esta, levado por um excessivo escrúpulo de honradez e lealdade, que revela nos mínimos atos de sua vida. Partiu para Portugal. Renúncia tanto mais dolorosa e difícil por que a moça que estava resolvida a abandonar a casa paterna para fugir com ele, o exprobrou em carta, dura e amargamente, por não ter tido a coragem de passar por cima de tudo e de romper com todos para desposá-la!

" E foi em Portugal, tempos depois, que recebeu outro rude golpe: Don`Ana, por capricho e acinte à família, casara-se com um comerciante, homem também de cor como o poeta e nas mesmas condições inferiores de nascimento. A família se opusera tenazmente ao casamento, mas desta vez o pretendente, sem medir considerações para com os parentes da noiva, recorreu à justiça, que lhe deu ganho de causa, por ser maior a moça. Um mês depois falia, partindo com a esposa para Lisboa, onde o casal chegou a passar até privações.
" Foi aí, em Lisboa, num jardim público, que certa vez se defrontaram o poeta e a sua amada, ambos abatidos pela dor e pela desilusão de suas vidas, ele cruelmente arrependido de não ter ousado tudo, de ter renunciado àquela que com uma só palavra sua se lhe entregaria para sempre. desvairado pelo encontro, que lhe reabrira as feridas e agora de modo irreparável, compôs de um jato as estrofes de "Ainda uma vez -- adeus --" as quais, uma vez conhecidas da sua inspiradora, foram por esta copiadas com o seu próprio sangue."

Qual relação podemos fazer entre a canção do exílio,o o seu grande amor e as características românticas?
Ficheiro:Gonçalves Dias.jpg

Canções do Exílio




Um dos principais poemas de nossa Literatura, é a Canção do Exílio, de Gonçalves Dias. Além de marcar o momento nacionalista do romantismo brasileiro, este poema serviu de inspiração para inúmeros poetas de todas as épocas literárias. Dessa forma, você pode utilizá-lo para desenvolver uma atividade sobre intertextualidade.

OBJETIVOS

Os objetivos dessa atividade são:

- reconhecer e demonstrar a intertextualidade;

- desenvolver a expressão escrita do aluno;

- desenvolver o uso de linguagem poética e da ironia.

INSTRUÇÕES

Abaixo apresentamos uma coletânea de textos, gerados a partir da Canção do Exílio ” de Gonçalves Dias:

1) Canção do Regresso à Pátria

Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá

Minha terra tem mais rosas
E quase que mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra

Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá

Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para São Paulo
Sem que eu veja a rua 15
E o progresso de São Paulo

Oswald de Andrade


2) Canção do exílio

Minha terra tem macieiras da Califórnia
Onde cantam gaturamos de Veneza
Os poetas da minha terra
São pretos que vivem em torres de ametista,
Os sargentos do exército são monistas, cubistas,
Os filósofos são polacos vendendo a prestações.

A gente não pode dormir
Com os oradores e os pernilongos,
Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda.

Eu morro sufocado
Em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas
Nossas frutas mais gostosas
Mas custam cem mil réis a dúzia.

Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade
E ouvir um sabiá com certidão de idade!

Murilo Mendes


3) Sabiá

Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Para o meu lugar
Foi lá e é ainda lá
Que eu hei de ouvir cantar
Uma sabiá

Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Vou deitar à sombra
De uma palmeira
Que já não há
Colher a flor
Que já não dá
E algum amor
Talvez possa espantar
As noites que eu não queria
E anunciar o dia

Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Não vai ser em vão
Que fiz tantos planos
De me enganar
Como fiz enganos
De me encontrar
Como fiz estradas
De me perder
Fiz de tudo e nada
De te esquecer

Tom Jobim e Chico Buarque de Holanda


Antes de mais nada, realize a leitura dos três poemas acima, assim como da Canção do Exílio. Deixe claro para seus alunos que os textos tinham objetivos diferentes. O texto de Gonçalves Dias exaltava a pátria, era nacionalista e romântico, enquanto os textos de Oswald de Andrade e Murilo Mendes apresentavam a realidade que estavam vivendo os modernistas. Eles desejavam mostrar o Brasil, seu progresso e seus problemas. Já a música de Tom Jobim e Chico Buarque apresenta a subjetividade e os problemas da época contemporânea: ela foi escrita durante o regime militar, e por isso o exílio ganha outra conotação, ligada à opressão da ditadura. Ressalte que somos influenciados pela História, pelos acontecimentos políticos, sociais e culturais de nossa época.

-A seguir, proponha aos alunos que eles também façam uma paródia do texto de Gonçalves Dias. Para fazer seus textos, eles também devem ter um objetivo: expressar seu nacionalismo ou ironizá-lo, por exemplo. Procure também trabalhar de forma crítica, evocando questionamentos como “em que país nós vivemos?”.

-Depois da produção dos textos, escolha junto com sua turma os melhores, apresentando-os na forma de mural para os demais alunos da escola. Não se deve esquecer de colocar, juntamente com a produção dos alunos, o texto gerador, de Gonçalves Dias. Os alunos podem também apresentar oralmente os versos que produziram e a classe escolher as melhores apresentações.

Curiosidades



As múmias são alguns dos elementos mais característicos do Egito Antigo. As múmias nada mais eram que cadáveres que passavam por um processo que garantia que ficassem preservados, porque os egípcios acreditavam que ter o corpo conservado após a morte garantia a vida eterna e a possibilidade de ressurreição. Com o tempo, uma série de lendas começaram a surgir a respeito desses cadáveres preservados, e as múmias passaram a figurar entre os principais personagens dos filmes e das histórias de terror.Mas, uma dessas histórias de terror nos chama bastante a atenção: trata-se das histórias sobre a múmia de Tutancâmon, a mais famosa múmia da História, descoberta em 1922 por uma equipe chefiada pelo arqueólogo britânico Howard Carter. Tutancâmon foi um faraó egípcio que morreu muito jovem, com cerca de 19 anos, que, apesar da pouca idade, foi um faraó importante dentro da história egípcia, uma vez que restaurou o politeísmo no Egito Antigo após o período monoteísta instituído pelo seu pai Akhenaton.

 
A múmia de Tutancâmon






Além disso, sua múmia se tornou a mais famosa da História por ser uma das poucas encontradas intactas pelos arqueólogos, encontrando-se conservada mesmo quase 3.500 anos depois de sua morte. E não era só o corpo que se encontrava conservado, o seu túmulo também se encontrava inviolado no momento em que os arqueólogos o encontraram - o que é muito raro, visto que os ladrões costumavam entrar nas tumbas para roubar os tesouros e as relíquias dos faraós -, havendo muitos objetos e escritos que ajudaram muito os estudiosos a compreender melhor a sociedade egípcia da época.No entanto, nem tudo foram flores nessa empreitada científica, porque uma série de acontecimentos estranhos e macabros passaram a acontecer com as pessoas que participaram da expedição, fazendo com que muitas lendas a respeito da maldição da múmia de Tutancâmon surgissem.
Howard Carter e a múmia de Tutancâmon Clique aqui para ampliar
O primeiro fato estranho aconteceu no dia em que a primeira passagem da tumba foi descoberta: o canário de estimação de Howard Carter foi visto sendo engolido por uma serpente, o que foi interpretado como mau presságio, uma vez que se dizia que as serpentes eram as responsáveis por guardar os túmulos desses mortos. Além disso, conta-se que o financiador da expedição, o Lord Carnarvon, morreu a caminho de encontrar os cientistas, antes de ver a múmia, e, no dia da sua morte, sua cachorra de estimação morreu de maneira inesperada na Inglaterra. Nesse mesmo dia, o Cairo sofreu um blecaute sem explicações.
Ainda, vários dos visitantes da tumba de Tutancâmon morreram depois da visita. No entanto, os cientistas acreditam que essas mortes ocorreram porque, na época, os cientistas não tomavam as precauções necessárias para terem contato com esses corpos e ambientes antigos; assim, acabavam manipulando os objetos e os corpos sem máscaras ou luvas, entrando em contato com fungos e bactérias que seus anticorpos não estavam preparados para combater, vindo a adoecer e a morrer tempos depois. Além disso, há a hipótese levantada por cientistas de que os egípcios conheciam o urânio e o utilizavam para proteger os corpos, sendo muitos dos casos de cansaço e de depressão apresentados pelos que estiveram em contato com a múmia causados pela contaminação pela radiotividade.
A verdade é que essas mortes - mesmo explicadas cientificamente - e as lendas em torno dos fatos ocorridos acabaram por alimentar as lendas a respeito da maldição de Tutancâmon, fato que foi muito explorado pelos jornais sensacionalistas da época. Assim, independente de haver ou não uma maldição, a verdade é que a tumba de Tutancâmon representou um achado de valor inestimável para aqueles que são apaixonados pela História.




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